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Ex-reitores participam do lançamento da Frente Paranaense pela Revogação da LGU

Organização destaca momento histórico em defesa das Universidades Estaduais do Paraná. O lançamento da Frente Paranaense pela Revogação da Lei Geral das Universidades Estaduais do PR (LGU) em Londrina, no dia 2/10, contou com a presença de ex-reitores das Instituições.

Ex-reitores participam do lançamento da Frente Paranaense pela Revogação da LGU

Participaram da mesa de abertura o professor Eduardo Di Mauro, ex-reitor da UEL; professora Berenice Quinzani Jordão, ex-reitora da UEL; professor Ricardo Dias, ex-vice-reitor da UEM; professor Antonio Carlos Aleixo, ex-reitor da Unespar; Hebe Gonçalves, professora de Jornalismo da UEPG; Marcelo Seabra, presidente da Assuel, e Hector Matheus, da Força Autônoma Estudantil, da UEL.

Entre os organizadores da Frente, os professores da UEL, Nilson Magagnin Filho e Evaristo Colmán, fizeram a abertura do evento. Magagnin falou sobre a inciativa da organização da Frente Paranaense pela Revogação da LGU: “Esse é um momento muito importante na história recente da Universidade Estadual de Londrina e das sete Universidades Estaduais do Paraná, por conta dessa famigerada Lei que já está em vigor”.

Berenice Jordão (UEL) parabenizou a iniciativa e defendeu a ampliação da Frente não apenas nas comunidades universitárias, mas para toda sociedade em geral: “Desejo que a Frente avance na construção de uma grande articulação e que muito mais pessoas entendam o significado do que é a Universidade Pública, gratuita, democrática e autônoma, e que venham aderir a esse movimento, entendendo o que ele significa. O que nossas Instituições de Ensino Superior representam para o futuro do Paraná é importante que seja compreendido pelas pessoas em geral. É nossa obrigação que isso aconteça”.

Evaristo Colmán destacou que a Frente deve estar mais aberta possível as todas pessoas, entidades e movimentos que queiram somar à luta pela Revogação da LGU: “A forma de organização pensada é a composição de núcleos ou comitês locais nas Universidades, que possam juntar as pessoas, entidades e movimentos sociais para proposição e organização de ações que virão a ser deliberadas. Esses comitês também estarão em articulação entre si no Estado, para pensar ações que afetem o Governo, a Assembleia Legislativa, entre outras”.

Eduardo Di Mauro (UEL) ressaltou o esforço da Frente para convencer as pessoas para luta contra a LGU: “Percebo que as pessoas estão indiferentes à LGU. Estão achando que as consequências não serão tão ruins assim. Nosso trabalho será de convencimento. E nosso convencimento só vai ser eficiente a partir de trabalhos técnicos que devemos fazer, mostrando as consequências que vão acontecer nos próximos anos”.

Ricardo Dias (UEM) situou as motivações da Frente: “Estamos aqui hoje porque o governador Ratinho teve a capacidade, ou talvez a habilidade de realizar coisas que contra as quais lutamos por décadas. E na calada da noite, aproveitando a situação da pandemia em que vivíamos, tramitou essas leis em caráter de urgência dentro da Assembleia Legislativa no momento em que não tínhamos nenhuma capacidade de reação. Pois numa situação normal, a LGU não teria sido aprovada. A resposta da comunidade acadêmica seria contundente, contrária não só à LGU mas as outras leis.”

Antônio Carlos Aleixo (Unespar) também destacou os ataques dos governos contras as IEES do Paraná: “Temos que fazer a leitura da LGU como o momento mais atual dos ataques à Universidades. Durante esses períodos, me parece que as Universidades foram sequestradas, raptadas pelos governos, por Beto Richa primeiramente e pelo atual governo, com planos mirabolantes de seus secretários contra as Universidades. Precisamos lutar contra essa realidade. Estamos junto nessa batalha”.

Hebe Gonçalves (UEPG) ressaltou a importância histórica da Frente no momento atual e na defesa das universidades públicas do Paraná, com a confiança de que o movimento se amplie cada vez mais: “Esperamos que esse coro se amplie por nossos colegas, direções de sindicatos e movimento estudantil, para os três seguimentos das Universidades e para a comunidade em geral. Pois a Frente é um levante em defesa do patrimônio de toda sociedade paranaense, que são as sete Universidades Estaduais”.

Marcelo Seabra (Assuel) também recuperou os ataques de diversos governos não só às Universidades, mas a todo funcionalismo público, e reforçou o desafio para se ampliar a luta em defesa das instituições: “Acho importante que haja união, a começar por nós e entre nós. Primeiro trabalho é de conscientização das categorias. Também não podemos dispensar as administrações. Temos de chamá-las à responsabilidade e a serrar fileiras conosco. O momento é de organização. A gente precisa serrar fileiras, ampliar as forças internas e conclamar a sociedade como um todo. Pois a defesa das Universidades não são somente interesses dos que aqui estão, professores, estudantes e funcionários, mas da sociedade como um todo”.

Hector Matheus (Força Autônoma Estudantil/UEL) defendeu a união dos seguimentos na luta pela revogação da LGU e pela defesa do ensino público de qualidade para a população para a população mais pobre e das periferias: “A nossa luta precisa ser organizada e marchar dialogando com as pautas imediatas do povo. (…) Revogar a LGU e transformar os espaços de educação do povo e para o povo”.

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